Prefeitura Municipal de Nossa Senhora da Glória

Brasao_nsgloriaPrefeito: Francisco Carlos Nogueira Nascimento (PT)

A primeira povoação na região da atual cidade recebeu o nome de Boca da Mata, dado pelos viajantes que descansavam no local. Por volta de 1600 a 1620, os ranchos ali existentes formaram uma povoação. Posteriormente, a localidade foi rebatizada quando o pároco Francisco Gonçalves Lima, fez uma campanha junto aos moradores para aquisição de uma imagem de Nossa Senhora da Glória .

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O município, que ficou conhecido como a “Capital do Sertão”, tem a maior feira da região e acabou atingindo um desenvolvimento muito maior que a sua antiga sede, Gararu.

A evolução política de Boca da Mata iniciou-se em 1922, quando a povoação passou a ser sede do 2º Distrito de Paz de Gararu, já com a denominação de Nossa Senhora da Glória. Seis anos depois, no dia 26 de setembro, passou à condição de vila e foi desmembrada de Gararu. Nessa época o município passou a pertencer à Comarca de Capela.

No dia 1º de janeiro de 1929, a vila teve como primeiro intendente João Francisco de Souza, que construiu a prefeitura. Ele foi eleito para o período de 1930 a 1934, mas teve o mandato interrompido pelo movimento revolucionário de 1930.

Segundo dados colhidos de relatórios feitos pela Universidade Tiradentes baseados no IBGE dos anos de 1991 a 1996 cedidos pela Secretaria Municipal de Educação, Esporte, Cultura e Lazer de Nossa Senhora da Glória, as terras em que hoje se erigiu o município teriam pertencido, no início do século XVII, a Tomé da Rocha Malheiros. O historiador Carvalho Lima Júnior teria afirmado que uma sesmaria de 10 léguas, a partir da Serra Tabanga, estendendo-se para o sertão, ter-se-ia tornado posse daquele beneficiário.

À medida que a economia pastoril se desenvolvia pelo sertão sergipano, através da instalação de currais de gado, o conseqüente processo de ocupação espacial e modificação do meio para a instalação de futuras comunidades foi, pouco a pouco, devastando a mata de vegetação muito alta e densa que cobria o solo daquela região. Entretanto, por ser rota obrigatória para os que vinham de outras regiões, antes de surgirem as primeiras povoações, o local serviu de ponto de descanso no qual pernoitavam os viajantes que se dirigiam a Cotinguiba interessados na compra de açúcar e jabá.

Sua primeira denominação, “Boca da Mata”, segundo relatam os glorienses mais idosos, deu-se por conta desses viajantes, pois tinham medo de seguir suas rotas durante a noite e ali, na entrada da mata, dormiam. Disso surgiu uma expressão que se tornou comum entre eles: “dormir na boca da mata”. Daí a origem da toponímia.

Os ranchos que ali se fizeram por conta dessas estadas dos tropeiros, durante as viagens, originaram o primeiro núcleo habitacional. O surgimento do povoado foi se dando entre terras, onde se começou uma modesta atividade pecuária, e sítios, onde se começava a plantar mandioca, milho, feijão e algodão.

Em 1922, a lei nº 835 de 6 de fevereiro, constituiu o então povoado “Boca da Mata” como 2º Distrito de Paz do município de Gararu. A partir daí, sua denominação oficial passou a ser Nossa Senhora da Glória. Em 26 de Setembro de 1928, deu-se a Emancipação Política do município pela lei nº 1.014.

O nome Nossa Senhora da Glória, segundo informam as pessoas mais antigas do lugar, foi iniciativa do Pe. Francisco Gonçalves Lima, seu primeiro capelão, que trouxe a imagem da referida santa, consagrada então padroeira do lugar, e o sino para a primeira capela.

Geografia

Localiza-se a uma latitude 10º13’06” sul e a uma longitude 37º25’13” oeste, estando a uma altitude de 291 metros. Sua população estimada em 2008 era de 30.466 habitantes.

O município de Nossa Senhora da Glória localiza-se na Região Nordeste do Brasil, no oeste do Estado de Sergipe, na micro-região do alto sertão do São Francisco.

Sua população, segundo dados do censo 2008 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 30.466 habitantes. A população de homens e mulheres é quase equânime.

Apresenta latitude S: 10º13’06”, longitude W: 37º25’13”, altitude: 291m e compreende uma área de 758,4 km². Distante 126 km da capital do Estado, Aracaju, através de rodovia.

Além da sede, possui sessenta e um povoados, dentre os quais destacam-se: Angico, Aningas, Lagoa Bonita, Nova Esperança, São Clemente, Quixaba e Lagoa grande.

Limita-se ao norte com os municípios de Monte Alegre de Sergipe e Porto da Folha; ao sul, com os municípios de Carira, Nossa Senhora Aparecida e São Miguel do Aleixo; ao leste, com os municípios de Gararu, Feira Nova e Graccho Cardoso e ao oeste, com parte do município de Carira e com o estado da Bahia.

Economia

Atualmente, a economia do município baseia-se substancialmente no setor primário. Uma de suas principais atividades econômicas é a pecuária, com destaque para as atividades de bovinocultura, ovinocaprinocultura, suínocultura e a criação de animais de pequeno porte como frangos.

O rebanho bovino do município, como o de toda a região do semi-árido, varia de acordo com o tempo. Em sua maior parte, destina-se à produção leiteira; o restante, ao abate. Os índices médios de produtividade de Nossa Senhora da Glória ficam em torno de 720 litros de leite anuais por cabeça, o que eqüivale a uma produção anual de algo próximo de 24.120.000 litros. A maior parte dessa produção é absorvida pelas fabriquetas da região. A outra parte destina-se à produção de queijos e derivados, que são comercializados nas feiras locais e nos municípios vizinhos.

A segunda atividade econômica mais importante é a agricultura, destacando-se a cultura de milho, feijão, milho + feijão (que ocupam grande percentual da área de lavoura do município: 14.271 hectares), algodão, mata, sorgo, capim búffel, capim pangola, palma forrageira, leucena, pasto nativa.

O setor secundário no município ainda é pequeno, mas tende a crescer, tanto em tecnologia quanto em espécie. A cidade possui fábricas de sacolas plásticas, de artefatos de cimento, de esquadrias de metal, de móveis de metal e madeira, de artigos de tricô e croché, de chapéus, gorros e bonés e de vassouras. Possui algumas confecções de roupas. Produz ainda derivados da mandioca, conservas de frutas, pães, biscoitos e bolachas, sorvetes e picolés.

O comércio do município, já em processo de franca expansão, atende sobremaneira à demanda interna e aos municípios vizinhos, embora ainda dependa de alguns produtos do setor secundário vindos de outras regiões como Aracaju, Itabaiana, Tobias Barreto, Estância e Caruaru, no Estado de Pernambuco. Produtos primários também são adquiridos de Ribeirópolis, Moita Bonita, Canindé do S. Francisco, Lagarto e Arapiraca.

A feira livre, realizada aos sábados, é a mais importante da região. A localização do município permite a convergência de comerciantes vindos de boa parte da circunvizinhança: Ribeirópolis, Moita Bonita, Capela, Aquidabã e Nossa Senhora das Dores. A feira atrai principalmente consumidores dos municípios de Monte Alegre, Gracho Cardoso, Gararu, Poço Redondo, Canindé, Feira Nova e Porto da Folha. Nela destaca-se o comércio em grosso de queijo, manteiga, frutas, cereais e farinha de mandioca.

Cultura

Por estar situada no sertão, ainda hoje é comum encontrar, principalmente na feira realizada às sextas e sábados, homens caracterizados de vaqueiros. Entre os principais eventos do município estão a festa da padroeira Nossa Senhora da Glória, comemorada com missa e procissão no dia 15 de Agosto, e o antigo evento hoje com suas atividades encerradas “O Homem mais feio do sertão”, promovido por Marujo, que já entrou para o calendário do município, além destes o antigo Forró da Paz onde já foi um evento revelação na cidade, promovido pela Câmara de Dirigente Lojistas e a Prefeitura Municipal.

O Gloriense é um povo muito religioso, predominando no município o catolicismo. A Igreja Matriz, que passou a ser paróquia em 1959 e teve como primeiro pároco José Amaral de Oliveira, foi construída em terreno doado por um senhor conhecido apenas por Xixiu.

O interesse pela música surgiu em 1918, quando foi criada a banda, com 19 componentes, que tocava nos desfiles de 7 de setembro. Surgiu o “Musical Syrius, Tenente, Musical Opção, Jarbas Moreno, Bráulio, Banda Swing Mania , Banda de Forró Maçã com Mel,Forrozão do Bafafá, Os Carinhas do Samba e mais recentemente está despontando a Banda Balanço da boiada,que vem fazendo sucesso em todo nordeste.

Em 2011, a cultura da cidade de Glória foi retratada no renomado filme “Vou rifar meu coração”. o qual esteve presente nas seletivas de importantes festivais nacionais, como o Festival Internacional de Cinema de São Paulo e o FIC de Brasília. .

Outro ponto que a cidade vem se destacando como polo cultural é com o festival “Rock do Sertão” que tornou-se referência para a música sergipana, servindo como espaço para que as bandas locais possam mostrar o seu trabalho. O público que cresce a cada edição é uma prova de como lança raízes no processo de desenvolvimento e reconhecimento da boa música do estado. Tanto que o festival encontra-se em 2011 na sua oitava edição, obtendo cada vez mais reconhecimento na mídia nacional.

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